Histórias

sexta-feira, outubro 02, 2015

Pablo [Pablo em construção]

https://www.flickr.com/photos/jova1701/7000136178/sizes/l/in/pool-1019594@N24/
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Caminhando por uma rua desconhecida, apenas a rua e eu. Se havia carros, não sei. Se havia gente, não sei. Se havia sol, não sei. Se havia beleza, eu a vi. Beleza exposta e singela, pura, verdadeira. A paisagem não era beleza, dentro era belo. De miscelânea de sentimentos, prevalência de amor. Doçura por cada parte, tudo monocromático, mas colorido, exageradamente colorido. Passado por cima, como se criança pequena tivesse colorido a cena com giz de cera, borrado tudo, deixado tudo muito lindo. Apalpando o carinho, a viagem imaginária, o projetar-se.
Num estalar de dedos, nós dois num só lugar. Nada importava, portanto, saíamos de todo lugar e nos encontrávamos. Magias ocorriam, todos viam, mas ninguém notava.

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Pablo é um doce, olho e vejo um doce, e adoro doces!
Não sei o que sinto ao certo, mas sinto algo bom toda vez que o vejo. Onde ele está, quero chamar atenção para que ele preste atenção em mim. Posso até saber do que estou falando, mas vou perto dele e o pergunto só para ter a oportunidade de ouvi-lo, olha-lo. Tem a pele linda, nunca toquei, não fisicamente, já o toquei várias vezes, mas em meus pensamentos de doce. É simpático, engraçado, bondoso. Só em pensar nele já fico mais feliz, já sinto amor. Tão doce Pablo. Doce melhor que doce. E sinto paz, paz em forma de gente usando camisa social. Dá vontade de sorrir. Dá vontade de cantar. Dá vontade de dançar.

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